Segundo o IBGE, a idade média do brasileiro era de 29 anos em 2010. Hoje, já se aproxima dos 35 anos.
Além disso, a população com mais de 65 anos representa quase 11% do total, ou seja, pouco mais de 22 milhões de pessoas. Para se ter uma ideia, na década de 80, esse grupo era apenas 4%. Ao mesmo tempo, a expectativa de vida já supera os 75 anos.
Diante desse cenário, surge uma preocupação: como será a renda de tantos idosos no futuro? Vale destacar que o termo “velhice” vem sendo substituído por “longevidade”, pois, atualmente, envelhecer não significa, necessariamente, perder vitalidade ou ter poucos anos de vida restantes. Além do mais, a longevidade se tornou um valor cultivado desde cedo na sociedade.
Aposentadoria e longevidade
A mudança nas regras da aposentadoria, especialmente após a Reforma da Previdência de 2019, o atraso na concessão de benefícios do INSS e o envelhecimento da população fazem muitos brasileiros repensarem seu futuro financeiro. Enquanto isso, europeus e norte-americanos já têm a cultura de planejar e investir para a aposentadoria.
Dessa forma, o planejamento previdenciário se torna essencial para quem busca tranquilidade financeira e qualidade de vida na terceira idade.
É importante ressaltar que ter estabilidade financeira não significa ser rico, mas sim desfrutar do trabalho e das conquistas, independentemente do tamanho delas. Além disso, esse equilíbrio permite uma boa qualidade de vida e prepara para imprevistos.
Mais do que isso, uma boa saúde financeira possibilita suprir necessidades básicas, pagar contas em dia, evitar endividamento excessivo e economizar para o futuro. Com isso, a pessoa sente mais segurança e tranquilidade, o que permite focar em outras áreas da vida, como família, lazer, trabalho e desenvolvimento pessoal.
Por outro lado, vale lembrar que o equilíbrio financeiro também contribui para a longevidade, tanto física quanto emocional. Afinal, com recursos bem administrados, é possível ter acompanhamento médico adequado e manter hábitos saudáveis.
A aposentadoria do INSS garante qualidade de vida?
Sim. A aposentadoria existe para assegurar uma vida digna, com um valor mensal vitalício para cobrir despesas básicas.
Atualmente, vale destacar que o teto do INSS está em R$ 8.157,41.
E o que é o PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO?
O planejamento previdenciário é uma ferramenta essencial para avaliar a realidade previdenciária do segurado, analisar alternativas e definir o melhor caminho para garantir uma aposentadoria mais vantajosa. Além disso, esse planejamento pode ser ajustado ao longo do tempo, conforme necessário.
Normalmente, o processo começa com um diagnóstico baseado em documentos e informações do segurado. A partir disso, são feitas sugestões de melhorias para aumentar o valor do benefício ou antecipar a aposentadoria.
E todos podem fazer um planejamento previdenciário?
A boa notícia é que todos podem se beneficiar desse planejamento. Desde os jovens no início da carreira até profissionais experientes e aposentados, há estratégias específicas para cada fase da vida.
No entanto, é importante frisar que quanto mais cedo as medidas forem adotadas, menor será o impacto financeiro no futuro.
A proteção do INSS se limita à aposentadoria?
Sim. Além da aposentadoria, o INSS também cobre outros eventos, como doenças, maternidade, prisão e morte.
Nesse sentido, os benefícios incluem auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), salário-maternidade, salário-família, auxílio-reclusão e pensão por morte. Assim, percebe-se que esse amparo público é mais amplo do que muitos seguros privados conseguem oferecer.